terça-feira, 12 de abril de 2011

saudades

quantos anos tem isto? já não lhe tens conta... nem eu. não tenho conta das imensas saudades que tenho de ti, de nós. fazes-me falta. tu, que assumiste o brilhante papel de mãe e fizeste de mim quem sou, aprendi a superar, a enfrentar coisas menos boas. aprendi a ser feliz independentemente do rumo que a vida me deu. são lições, são ligações que permanecerão mesmo que estejamos tão longe. sabes que adoro dar-te miminhos. quero os nossos risos, os nossos desabafos e cafés com torradas pretas às horas tontas da madrugada. os filmes, que depois acabávamos por adormecer, bem juntinhas. como tu dizes: sou o gelo e tu o calor. derreto-me por estar tão perto de ti, aconchegaste-me desde sempre. daí a ser contigo que durmia tão bem. preciso das tuas pancadas, das resmunguices. das comidas boas, de alinhares ir ao mac donald's embora não ames aquilo. é óbvio que não vou dizer tudo num perfil de facebook, são apenas memórias. vivências que jamais esquecerei. pequenos grandes momentos que me deste e continuarás a dar. por seres quem és e como és. como consegues ler-me o olhar e descobrir o que tenho? lês-me os pensamentos, dás-me força mesmo que estejas pior que eu e quando estás feliz, multiplicas a tua alegria por um número elevado e entregas-ma como um presente delicado. não tenho mais palavras. estou na ânsia que chegue o dia. o dia em que me acordes com um sorriso esboçado e contagiante (como sempre fizeste) e me abraces com muita força, que me digas "estou aqui". é tudo o que quero ouvir. quero-te comigo. dás-me permissão que volte a ser uma criança, para que cuides de mim a toda a hora? e prometes que não me deixas mais? bem, estou crescida e tu orgulha-te sempre de mim.
AMO-TE M(ãe)DRINHA.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

2,

já decidi e, quando partir desta vida, não quero o céu. quero o conforto do teu coração; mesmo que não sintas o meu, terás certamente o bater conjunto dos dois. símbolo de amor, tu sabes. 
confronto-me com diversas situações constragedoras, até sinto o mundo ao contrário. as pessoas magoam-se umas às outras, não temem ficarem sozinhas. e, nunca o ser humano será capaz de viver isolado de tal forma. é por isso que não consigo estar sem ele, nem mesmo a um metro de distância! o seu ser contagia o meu, levando-me a ser melhor que alguma vez esperara. é este novo eu que me ensita a não desistir de nós, que me ensina novas leis e me ergue para que não me deixe render aos obstáculos. dito assim até parece conto de fadas mas não, é só uma bonita história de amor. como as dos «felizes para sempre». e ele? bem, ele não foge à perfeição - desde os gestos aos traços do seu rosto.
e quando me abraça? apenas lhe digo que adoro que o faça. sentir-me bem perto, para que possamos sentir o calor de duas almas juntas. é um sempre.

DS